Um ano depois da benção da primeira pedra, tornou-se realidade o sonho de há muito: a construção da casa para as Irmas idosas.

Desde há muito pensado, este projecto foi acolhido com interesse e muito carinho por parte da Superiora Geral, Ir. Monika Heuser e seu Conselho, e acompanhado com particular solicitude pela Ecónoma Geral, Ir. Marlene Heck.

Isto foi possível graças ao esforço de muitos. Hoje bem se sente com que cuidados foi cercada esta nossa casa que oferece um ambiente de paz e tranquilidade a todos os que nela vierem habitar, favorecendo a contemplação no ocaso da vida.

Chegamos ao dia 6 de Maio de 2014.

O ambiente da casa , a azáfama, o vai e vem de pessoas de variadas condições sociais incluindo o Soba do bairro, o coordenador comunal e tantos outros, era um sinal bem claro de que se tratava da inauguração e benção da casa.

Fizeram-se presente as Irmãs das diferentes comunidades de Benguela assim como das comunidades de outras localidades.

O acto de abertura contou ainda com a presença de três Sacerdotes, membros da Fraternidade Santíssimo Salvador (pelo menos em número de 10 membros), 7 pessoas representantes da empresa construtora, dos quais 3 trabalhadores vietnamitas.

Presentes também algumas das nossas crianças do Abrigo da Infância, jovens que animaram tanto a celebração Eucarística como o convívio no final da tarde.

Numa celebração simples mas muito significativa e profunda, o sacerdote celebrante, Padre Nunda, missionário saletino, lembrou-nos o lugar das Irmãs Idosas na vida da Província assim como o significado e a importância de uma residência como a que estava a ser inaugurada.

Cheio de alegria, no final da celebração o Pe. Manuel António, responsável pela Casa do Gaiato, lembrou-nos que esta casa era fruto da primeira sementeira lançada em 1978 no Vale Cavaco em resposta ao apelo por ele lançado á Congregação e ao qual a Província respondeu com o envio das três Irmãs: Ana Maria Artur, Daniela Jamba e Iria Neuolulia.

Recordando com saudade, o Padre sublinhou o bom trabalho realizado.

Desta sementeira nasceriam outras estruturas em resposta às mais variadas necessidades.